Post 1. Qualidade de Vida do Bipolar?


Por favor, antes de começar a ler: Respire fundo. Nunca perca o foco da respiração. Faça pausas e foque no agora e na sua respiração. O ar que entra, o ar que sai e o agora são o seu principal foco.

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Me perdoi se você gosta de ir direto ao ponto, mas terei que contar uma história, para que entenda a transformação que sua vida pode ter.

Eu não tinha domínio das emoções. E minha qualidade de vida era péssima. E consequentemente não conseguia ser muito “produtivo”. Na realidade, longe disso… em 2015 dei a maior prova de falta de domínio que podia.... 90% dos meus pensamentos eram inúteis, nocivos ou violentos.


Nessa época tive um surto psicótico e 7 meses depois fui diagnosticado com transtorno bipolar.


E no meu trabalho acabei com fama de “louco”, agressivo, preguiçoso, de “mala” (malandro), de pessoa difícil e etc... Faz parte da inconsciência coletiva criticar, julgar, condenar.



Mas você pode evitar isso ou reverter sua fama. Se tomar alguns cuidados que eu vou lhe recomendar.



No final, 7 anos depois, consegui uma sala ironicamente "só para mim” (época boa, de restauração e meditação). E é essa  história irônica que eu vou contar aqui. Hoje já estou em outra sala, não estou mais sozinho, mas ainda estou em paz. Mas à diante vou falar sobre a dinâmica de trabalho para "pessoas bipolares".




Fica aqui e logo logo você vai saber o que essa história tem a ver com Câncer, Obesidade, Energia Vital, Capacidade Cerebral e Transtorno Bipolar e outras Doenças.





7 Anos de Transtorno Bipolar e A vergonha





Ligar para o que os outros pensam, não é o verdadeiro problema. Mas ligar para o que você pensa que os outros estão pensando que é a verdadeira doença.


90% dos nossos pensamentos são contraproducentes ou até nocivos. Produzem emoções que nos debilitam.









Essa é a escala de emoções do psiquiatra David Hawkins. Coloquei essa escala aqui só pra mostrar que a vergonha é a pior das emoções que uma pessoa pode sentir e eu estive nesse patamar durante anos. Aprisionado nesse padrão doentio.


Para que não haja desentendimento na nossa comunicação, na escala, da 175 pra baixo (20) as emoções são debilitantes. E a vergonha é a emoção mais debilitante que existe. 


(No gráfico, da 250 a 700, são chamadas de emoções, mas eu chamo de níveis de clareza). Porque  do 200 pra cima você passa a ter mais clareza. Do 175 pra baixo voce passa a ter cada vez menos clareza (a coisa fica ruim). Chamo de emoções apenas do 175 para baixo. Nessa faixa do 20 ao 175 ha muita movimentação mental. A mente não para.






Esse é o psiquiatra David Hawkins. A escala do Dr. Hawkins sugere um caminho evolutivo a ser percorrido. Qual é a emoção mais frequente que você sente?



Você pode dissolver esses pensamentos fazendo do foco no presente o seu principal foco. Se você tem uma doença mental grave precisará dar bastante atenção ao presente.




Experimente focar 90% da sua atenção no agora e na sua respiração. Experimente o caminho do ócio. Não faça nem busque nada. Apenas seja. Pode andar, ou se balançar em uma rede, mas não faça nada. Fique quieto, desocupado. Deixe de lado seus desejos e objetivos.


Direcione o foco de sua atenção para o agora e para sua respiração. E sinta o prazer no respirar. Contemple o momento. Ande para o local calmo. Fique em paz.




Vergonha, é a emoção mais debilitante.


Foi isso que eu senti durante anos tentando esconder o meu diagnóstico de transtorno bipolar e tendo que conviver com a realidade de trabalho no meu emprego. E as dificuldades de me relacionar e negociar com as pessoas.



Meu humor oscilava entre estados de euforia, mania, depressão e normalidade. 


Quase sempre alternava entre a vergonha e a raiva.





Tive vários episódios de mania e hipomania nesses 7 anos.


Post 2: Como foi que a doença foi descoberta?










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